se no momento não saio ao mundo, pulando muros e subindo em
árvores, escalo palavras e mergulho em meu peito.
inda não é hora, inda não é hora de partir mais uma vez sem
rumo. meu sem rumo por hora é agora, é aqui, é eu.
amanhã serei eu lá, ganharei mais mundos que mim mesmo.
acordarei, olharei no espelho e não verei mais eu. verei dias e noites, verei
sóis, estrelas e luas, verei meus passos, meus guias, verei sons e cores,
muralhas e árvores, pulos e mergulhos, rios e mares.
mas inda hoje, inda agora, inda em mim há rios para
mergulhar, mais uma manhã em que o espelho me grita apenas – é aqui, é agora. é
você.
inda não é lá.
É Jão, os caminhares e o desbravares também provem de dentro, dessa desafiadora viagem para dentro de nós mesmos. Lindas reflexões hermano! Te vejo um tanto Sidartha como àquele do nosso amigo Hesse. Saudades
ResponderExcluireu penso tanto isso também, e sinto.
ResponderExcluiro que será da gente depois? o que é a gente agora?
http://www.youtube.com/watch?v=7Tb6whW7FZs
a vida passou pra me carregar
preciso aprender os mistérios do mundo pra te ensinar
(anseio pelo dia em que estaremos de volta para tomar uma cerveja juntos)