E as sakuras já se vão de Tenri...
Eu, que não fiz as coisas que gostaria de ter feito enquanto
elas inda estavam por aqui... adoeci, resguardei-me em casa, deixei tudo
passar. E passou.
Não deixei de experimentar a sensação de brevidade que as
sakuras nos despertam. Acordei num belo dia, a árvore que vejo de minha janela
encheu de cor minha manhã. Acordei num belo outro dia, e já não estavam mais
lá.
Foi assim mesmo, num sopro, que elas vieram e foram embora.
Nasceram e morreram, e trouxeram sua serena, mas forte mensagem: estamos todos
morrendo também.
Estas palavras podem não soar novas, mas sentir de fato a
sensação de efemeridade que as sakuras despertam é algo sem tamanho. É como um
sonho. Mal nos mexemos, mal piscamos e já nos resta apenas uma lembrança, a
memória de sentir suas cores, seus sons, seus ares. Memória eterna da
fugacidade.
Quanta vida! Lindas fotos candongueiro!
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