sexta-feira, 3 de maio de 2013

Oyasato


Oyasato

Uma canção em sopros que não cessa ao meu redor.
A confecção de baquetas, de peles, de corpos, de sons.
Rostos sorridentes, corpos cheios de vida, brilho nos olhos.
Cidade natal, cidade-mãe, vilarejo de outrora, de sempre, de antes.

A curiosidade, a inocência, a pureza.
O respeito, a vida, a reverência.
A reza.
A purificação.

O suor, o som, o chão.

Abraços de irmãos, amor de mestre.
O som, o som, o som.

A força sem dano, o esforço sem medo,
a explosão sem violência
quando é explosão de vida.

Uma família, estranha família, que de repente se cria
em meu peito.
Pequenos bobos e sábios
irmãs e irmãos.
Tanto a aprender.
Tanto a retribuir.

O som, o som, o som.



天理市、天理教校親里和太鼓部・親里四号館
平成25年5月3日

Um comentário:

  1. Eu aqui passando sedento de notícias suas! Lindo poema, um andarilho artista!
    Até o breve candongueiro!Saudades que riscam as solas dos pés!

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